Publicada: 05/01/2011
Texto: Max Augusto
Na tarde de ontem, o deputado federal Mendonça Prado (DEM) afirmou ao JORNAL DA CIDADE que continua defendendo a expulsão dos filiados ao DEM que votaram em candidatos de outra coligação. Ele classificou como uma oposição do Paraguai a que vota no governo e defendeu uma punição dura. “Isso ninguém vai me fazer mudar de ideia. Uma traição sem precedentes não pode passar em branco, porque aí seríamos um mal exemplo, não poderíamos cobrar coerência do governo”, disse o deputado.
Mendonça explicou que ao contrário do que foi divulgado por parte da imprensa ele não é presidente do diretório municipal do DEM, integrando apenas a executiva do partido. O deputado deixou claro que o posicionamento era pessoal e que sua discussão se dá no campo das ideias. “Até porque se fosse presidente expulsaria muita gente. O partido deve avaliar esses casos, deve agir disciplina e coerência”, continuou.
O democrata sergipano disse ainda que sua sigla defende a fidelidade partidária e que essa defesa não pode ser feita apenas com palavras, mas nas ações. Ele lembrou que o DEM ingressou na Justiça para que o mandato eletivo pertencesse ao partido e não ao candidato. “Temos que buscar a seriedade dos integrantes. Temos que fazer algo para que isso não se repita em outras eleições, porque senão o partido vai sucumbir”, falou.
Mendonça reafirmou que o DEM é uma sigla de oposição e que sendo assim não pode dar sustentação a candidaturas governistas. “Somos oposição, precisamos fazer um contraponto. Não somos uma ilusão de oposição. Quando o povo nos coloca na oposição ao governo é para construir um projeto alternativo para o povo que nos quer como oposição”, avaliou o deputado reeleito.
Questionado se com essa posição o partido não correria o risco de encolher ainda mais, Mendonça disse que é melhor um partido menor e mais qualificado, que goze de maior credibilidade junto à população, com gente que lute pelo grupo.
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Fonte: Jornal da Cidade
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Postado por Júnior de Edna Valadares em 06/01/2011
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