Publicada: 06/01/2011
O longo período de estiagem levou as prefeituras de 11 municípios sergipanos a decretarem estado de emergência. Os problemas gerados pela seca atingem algo em torno de 75 mil pessoas no sertão de Sergipe, conforme o último levantamento da Defesa Civil, que prevê o aumento de atingidos nos próximos dois meses caso não ocorram chuvas nas localidades.
Os agricultores praticamente já perderam suas safras e os pecuaristas temem pela perda dos rebanhos. Por causa da falta de água nas torneiras, o governo do Estado está fazendo uso de 96 caminhões-pipa. Os custos mensais da seca somam R$ 700 mil aos cofres públicos. Cabe ao governo também o envio de seis mil cestas básicas de alimentos para as comunidades mais atingidas. Os gestores municipais estão preocupados e, em muitos locais, falta água para atender à população.
Os municípios sergipanos que decretaram estado de emergência são Gararu, Nossa Senhora da Glória, Monte Alegre de Sergipe, Poço Redondo, Porto da Folha, Canindé de São Francisco, Frei Paulo, Itabi, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora de Aparecida e Poço Verde.
Em entrevista à Agência de Notícias da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o prefeito de Porto da Folha (SE), Manoel Gomes de Freitas, o “Manoel de Rosinha” (PT), diz que a seca, além de atingir a população, traz prejuízos para a pecuária. “A água que mata a sede do gado é trazida por carros-pipa, com auxílio da Defesa Civil do Estado. Nosso município está nessa situação desde outubro de 2010”, lamenta o prefeito.
O coordenador da Defesa Civil, major José Erivaldo Mendes, avalia que, mantida a tendência da falta de chuvas, natural neste período do ano, a seca deve chegar logo em breve a Carira, Poço Verde, Tobias Barreto e outros municípios que já apresentam sinais graves dos efeitos da longa estiagem. Há muito gado magro. Quem tem dinheiro está comprando ração industrializada, capim ou palma. Há uma tendência entre os pecuaristas de se desfazerem do rebanho, abatendo para o consumo ou vendendo para pecuaristas de outras regiões de Sergipe ou Estado vizinhos.
Dificuldades
Em 2010, de acordo com levantamento da Defesa Civil Nacional, 1.916 municípios do país decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública. Comparado com os casos de 2009, em 2010 houve aumento de mais de 800 municípios a entrarem nessa situação e necessitarem do auxílio da Defesa Civil.
Ainda de acordo com a Defesa Civil, 2010 é um dos períodos em que mais se registram municípios vítimas de desastres naturais. Lideram o ranking do ano passado Rio Grande do Sul, com 346 municípios, Santa Catarina, 266, Bahia, 189, Minas Gerais, 146, e Piauí, 124.
Os agricultores praticamente já perderam suas safras e os pecuaristas temem pela perda dos rebanhos. Por causa da falta de água nas torneiras, o governo do Estado está fazendo uso de 96 caminhões-pipa. Os custos mensais da seca somam R$ 700 mil aos cofres públicos. Cabe ao governo também o envio de seis mil cestas básicas de alimentos para as comunidades mais atingidas. Os gestores municipais estão preocupados e, em muitos locais, falta água para atender à população.
Os municípios sergipanos que decretaram estado de emergência são Gararu, Nossa Senhora da Glória, Monte Alegre de Sergipe, Poço Redondo, Porto da Folha, Canindé de São Francisco, Frei Paulo, Itabi, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora de Aparecida e Poço Verde.
Em entrevista à Agência de Notícias da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o prefeito de Porto da Folha (SE), Manoel Gomes de Freitas, o “Manoel de Rosinha” (PT), diz que a seca, além de atingir a população, traz prejuízos para a pecuária. “A água que mata a sede do gado é trazida por carros-pipa, com auxílio da Defesa Civil do Estado. Nosso município está nessa situação desde outubro de 2010”, lamenta o prefeito.
O coordenador da Defesa Civil, major José Erivaldo Mendes, avalia que, mantida a tendência da falta de chuvas, natural neste período do ano, a seca deve chegar logo em breve a Carira, Poço Verde, Tobias Barreto e outros municípios que já apresentam sinais graves dos efeitos da longa estiagem. Há muito gado magro. Quem tem dinheiro está comprando ração industrializada, capim ou palma. Há uma tendência entre os pecuaristas de se desfazerem do rebanho, abatendo para o consumo ou vendendo para pecuaristas de outras regiões de Sergipe ou Estado vizinhos.
Dificuldades
Em 2010, de acordo com levantamento da Defesa Civil Nacional, 1.916 municípios do país decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública. Comparado com os casos de 2009, em 2010 houve aumento de mais de 800 municípios a entrarem nessa situação e necessitarem do auxílio da Defesa Civil.
Ainda de acordo com a Defesa Civil, 2010 é um dos períodos em que mais se registram municípios vítimas de desastres naturais. Lideram o ranking do ano passado Rio Grande do Sul, com 346 municípios, Santa Catarina, 266, Bahia, 189, Minas Gerais, 146, e Piauí, 124.
Fonte: Jornal da Cidade
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Postado por Júnior de Edna Valadares em 06/01/2011
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